sábado, 18 de setembro de 2010

Inconstante

Estava à correr descalço pela floresta
Enquanto a chuva não parava de lavar a minha alma
Não demonstrei cansaço
E calculava em quantos passos ficaria acomodado no terraço
Da montanha...
Com seus altos picos de neve
Inalcansável nas lembranças mais remotas
Fora de moda...
Continuava procurando uma tendência
Que servisse e fosse embora
Descartável...
Foram todos aqueles estudos
Que deixaram de ter um valor
Quando me formei!

Os navios estão no ar
Navegando num mar de oxigênio
Eu querendo me afogar
Por isso gosto da escuridão do nevoeiro

Vamos sair pra beber
O que o Rock´n Roll tem para oferecer !!!

Inconstante
Nas escolhas que procuro e não tenho
Em atitudes que demonstrem empenho
Dissipando a neblina que encobre meus olhos !!!
Inconstante... irreversivelmente inconstante !!!

Thiago Floriano Barbosa
Setembro/2005.

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